Conhecida como Veneza do Norte, por ser cortada por canais, Bruges está na lista de Patrimônio Mundial da Unesco desde o ano 2000. A cidade foi totalmente repaginada em 1870 e quase todos os prédios mantêm as características originais de construções medievais. São igrejas e prédios municipais históricos que fazem da visita uma experiência inesquecível e uma verdadeira viagem no tempo.
Leia MaisO aspecto medieval de Bruges é atribuído ao arquiteto Loues Delacenserie (1838 – 1909). Ele praticamente reconstruiu a cidade, a pedido do conselho de Bruges, em 1870, em uma estratégia para recuperar e movimentar a economia. É possível conferir o trabalho do arquiteto em vários prédios, como na Basílica do Sangue Sagrado (Basilica of the Holy Blood), restaurada por ele ao longo dos anos de 1870 e 1877.
A basílica fica em Markt, uma das principais praças da cidade, ao lado de Burg, outra praça magnífica, onde fica a Prefeitura da cidade e a Igreja de Nossa Senhora (Onze Lieve Vrouwekerk). A igreja é a construção mais alta da cidade e a segunda mais alta torre de alvenaria do mundo. Abriga uma estátua de Michelangelo, produzida por volta do ano 1500. A “Madonna and Child”, que representa Maria com o menino Jesus.
A Catedral de Bruges é ainda mais antiga que a Igreja de Nossa Senhora, e data dos tempos romanos. Da estrutura romana original, porém, restaram apenas pedaços de colunas que formavam o pórtico que dava acesso ao templo, e que ficam em exibição em uma seção separada da nave da igreja. No interior da catedral encontram-se também tumbas antigas da Idade Média, descobertas durante escavações, além dos vitrais e de pinturas belíssimas.
Assim como em Bruxelas, a cidade também tem um Grand Place, onde estão concentrados os prédios mais exuberantes, como o Belfort, o Campanário e o Historium. O Belfort é uma torre construída para abrigar o sino da cidade, que tem seis toneladas, e teve sua construção iniciada em 1300. Do alto do Belfort é possível ter uma melhores vistas de Bruges. A torre tem uma escada estreita e o número de pessoas para subir é limitado, mas a vista panorâmica do alto compensa cada degrau.
Inclua no roteiro Brouwerij De Halve Maan, uma cervejaria familiar que funciona desde 1856 com visitas guiadas e inclua as galerias de arte, como a Groeningemuseum, no passeio. Não deixe de conhecer o Minnewater, conhecido como Lago do Amor. Fica em frente da estação de trem, pertinho dos Jardins das Beguinas de Flandres e ambos completam a paisagem peculiar da cidade que todos amam conhecer.
A capital da Bélgica é a prova de que a dimensão de uma cidade não é exatamente proporcional às suas atrações. Apesar de pequena, há muito que fazer em Bruxelas. Um dos principais símbolos da União Europeia, a cidade é considerada um grande centro cultural. É referência na produção de chocolate, em história em quadrinhos e em cerveja, além de sediar uma arquitetura magnífica.
Leia MaisBruxelas é considerada a Capital da Europa porque abriga vários órgãos internacionais, como a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a Comissão Europeia, o Conselho Europeu e o Parlamento Europeu. No centro histórico da cidade, é possível ver grande parte das suas atrações, como o Grand Place, na Cidade Baixa. A praça foi descrita pelo escritor Victor Hugo (autor de Les Miserables) como a mais bela da Europa.
Mas mais do que uma praça, a Grand Palace é um espaço repleto de edifícios históricos. O local foi declarado pela UNESCO Patrimônio da Humanidade. Entre todos os edifícios da Grand Palace, o Maison du Roi se destaca por sua elegância. O edifício em estilo neo-gótico, antigamente era o mercado do pão, hoje é sede do Museu da Cidade.
A partir da praça é possível fazer boa parte dos passeios a pé. Não deixe de conhecer o Museu dos Instrumentos, no antigo palácio Old England, construído em estilo art nouveau, que abriga exóticos instrumentos de corda, pianos, flautas, além de outros bem antigos. O Museu Real das Forças Armadas e da História Militar tem entrada franca e fica nas instalações do Parque do Cinquentenário, que comemora os 50 anos da Independência da Bélgica.
Já o Mont des Arts é um complexo com diversas instituições para se visitar a pé, como os museus Musée Magritte, Belvue Museum e Belgian Royal Film Archive, o sítio arqueológico Coudenberg, a Biblioteca Real da Bélgica, entre vários outros que contam boa parte da história da cidade.
Conheça o Atomium, considerada a “Torre Eiffel” de Bruxelas. O prédio que mais parece uma “molécula” é um dos principais cartões-postais da cidade e proporciona uma vista impressionante. Um “pequeno” monumento que chama atenção e deve ser incluído no roteiro é o Manneken Pis, a famosa estátua de bronze de menos de um metro de altura que retrata um garoto urinando.
Visite também edifício do Parlamento Europeu, o Palácio Real, o Centre Belge de Bande Dessinée (centro de histórias em quadrinhos). A Bélgica é berço de personagens como os Smurfs, Tim Tim e Asterix, por exemplo, então se prepare para encontrar muitas referências desses personagens por toda a parte. E se você estiver em Bruxelas em agosto (nos anos pares) vai poder conferir a montagem de gigantesco tapete de flores que cobre todo o piso e é tradição na cidade. Aproveite o passeio e divirta-se.