Marrocos é um país de cultura muçulmana localizado ao norte do continente africano. O destino é repleto de contrastes. Para os viajantes que buscam conhecer e ter contato com novas culturas, Marrocos é o lugar ideal. Porém, essa viagem exigirá um pouco mais de planejamento, pesquisa e respeito as diferenças.
Uma das principais cidades de Marrocos e a mais populosa é Casablanca, o destino ficou mundialmente conhecido por conta da obra cinematográfica “Casablanca”. Mas, o que muitos não sabem, é que o longa-metragem foi gravado em Hollywood. Porém, o Rick’s Café ganhou uma réplica na cidade para que os visitantes se sintam como se estivessem vivendo uma cena do filme.
Ainda em Casablanca, encontramos a imponente Mesquita Hassan II que, além de ser o cartão postal do destino, é a terceira maior do mundo e a única do país que é permitida a entrada de não mulçumanos. Ela foi erguida em homenagem ao antigo rei Mohammed V, o responsável pela negociação bem-sucedida com a França e Espanha para tornar Marrocos independente em 1957. Grande parte das pessoas envolvidas na construção eram artesões, por isso é importante reparar em cada detalhe, pois todo trabalho feito é manual, o que torna a mesquita muito mais bonita e preciosa.
Já segunda maior cidade de Marrocos é também a capital política do país, Rabat. No destino é possível visitar as ruínas de uma mesquita que foi projetada para ser a maior do mundo, mas não chegou a ser finalizada; os túmulos de Mohammed V e Hassan II, que se encontram em um belíssimo mausoléu; e Khasbá dos Oudaias, uma fortificação repleta de ruelas e casas caiadas de branco e azul, que protegia as pessoas dos ataques inimigos, das altas e baixas temperaturas e das tempestades de areia.
O viajante que passar por Meknes, a antiga capital do Marrocos, encontrará uma cidade com arquitetura bem preservada e rodeada por uma muralha de 40 quilômetros, construída há mais de 350 anos. O principal cartão postal é o Bab Mansour, considerado um dos portões mais bonitos de Marrocos, ele fica em frente para a principal praça da medina.
Se tiver tempo livre, vale uma vista rápida para conhecer mais dois destinos: Volubilis e Ifrane. O primeiro é onde encontramos o sítio arqueológico com as ruínas de uma cidade romana, com templos construídos há mais de 2 mil anos. Já Ifrane, é conhecida como a Suíça marroquina por conta das baixas temperaturas, da neve no inverno e a arquitetura do lugar, que é bem diferente com tudo o que se vê no país.
Ao falar de Marrocos é impossível não lembrar do sucesso que a novela “O Clone” fez entre os brasileiros no ano de 2002. Muitas cenas do folhetim foram gravadas em Fez, onde é possível visitar uma das mais antigas medinas de Marrocos. Dentro da cidade murada são cerca de 9.600 ruelas e, ao andar pelas ruas que nem o GPS é capaz de mapear, o visitante verá como é a forma de vida dos marroquinos, encontrará muitas lojinhas, a faculdade mais antiga do mundo: Universidade Al Quaraouiyine e o maior curtume do país.
O curtume é o local onde os couros dos animais são tratados, eles passam por um processo de limpeza, coloração e secagem. O cheiro do curtume é muito forte, por isso é sempre bom ter uma folha de hortelã em mãos para ajudar aliviar o odor. As cores vistas nos tanques provem de produtos naturais, como, por exemplo, o açafrão que é usado para tingir o couro de amarelo. Depois, para ver o trabalho finalizado, basta visitar uma loja que venda os produtos como bolsas, mochilas, carteiras, malas, jaquetas, etc.
Viajar para Marrocos é ter a certeza de ir ao encontro de uma cultura muito peculiar. Um destino que evoca os fortes hábitos culturais e visuais dos marroquinos, e que não pode faltar no roteiro de nenhum viajante, é Marrakech.
Marrakech é conhecida como a pérola rosada do país, por causa das casas em tons vermelhos. É uma cidade alegre, colorida, possui uma rica gastronomia, vida noturna animada e lugares ótimos para fazer compras. Nas ruas é possível encontrar muitas barracas, dançarinos, músicos e, até mesmo, os famosos encantadores de serpentes. O cartão postal do lugar é a Mesquita Koutobia, nela não é permitida a entrada de visitantes e o seu nome significa “mesquita dos livreiros”, por causa das diversas barracas de livros que a rodeavam em seus primeiros tempos.
Faz parte do roteiro também visitar alguns dos mercados árabes de Marrocos. Nos souks, como eles são chamados, é possível encontrar de tudo e o turista terá que ser bom de lábia para negociar o valor dos produtos, pois a barganha já é uma tradição cultural do lugar. Então, se não pedir um desconto, o souvenir sairá muito mais caro do que realmente é.
A moeda do Marrocos é o dirham marroquino, ela não é vendida fora do país. A melhor estratégia é levar na carteira dólar ou euro, que são moedas bem fortes no destino e são aceitas em muitos estabelecimentos. Porém, é sempre recomendável trocar pelo dirham em uma casa de câmbio, pois a cotação pode variar bastante entre os negociantes.
Ao programar uma viagem para o Marrocos, é impossível não pensar nas comidas típicas que serão experimentadas. Os restaurantes oferecerem diversas opções de cores, aromas e texturas. A culinária é repleta de legumes, especiarias e os mais variados tipos de carne. Uma verdadeira explosão de sabores, para deixar a viagem com gostinho de quero mais.
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